terça-feira, 4 de outubro de 2011

SEM O APOIO DA GLOBO, E AGORA MARINA?

Marina diz que filiações de marineiros ao PPS são ‘individuais’

Divulgação
Marina Silva
A ex-presidenciável Marina Silva (sem partido) afirmou nesta segunda-feira que as filiações de aliados ao PPS são decisões individuais. “Eu disse que não iria interferir em nenhuma decisão dos Estados”, afirmou. Na sexta-feira, três marineiros, que deixaram o PV em julho, entraram no PPS para disputar as eleições do próximo ano. O empresário Ricardo Young entrou na sigla para ser candidato a vereador em São Paulo. Ele disputou uma vaga ao Senado pelo PV em 2010. O mesmo aconteceu com José Fernando Aparecido de Oliveira, em Minas Gerais, e Paulo Sombra, no Ceará. “Foi uma filiação individual, daqueles que querem participar do processo eleitoral”, afirmou Marina. Segundo ela, não se trata de uma “articulação nacional” do seu grupo em direção ao PPS. “Estou me envolvendo em um movimento, que é suprapartidário com pessoas do PV, PT, PSDB, PSOL e dos vários partidos que querem discutir a nova política.” Marina participou na noite de hoje do lançamento do livro “O Efeito Marina”, do deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), que conta os bastidores da campanha presidencial. (Folha)

SUA EXCELÊNCIA PEDRO SIMON

Senador diz que atos contra a corrupção precisam ter objetivo definido

José Cruz/ABr
Pedro Simon
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou, nesta segunda-feira, que os atos realizados recentemente contra a corrupção em Brasília, no Rio de Janeiro e em outras capitais do país precisam ter um objetivo específico para surtir efeito. “Os atos de combate à corrupção são fundamentais, mas não podem ter um objetivo genérico. Para mobilizar [a sociedade], é preciso ter uma bandeira mais definida. Vamos debater”. Simon discutiu o tema durante palestra na sede carioca do IAB (Instituto dos Advogados do Brasil). O peemedebista ressaltou que os ativistas que protestam contra a corrupção devem buscar mais adesões ao movimento. O objetivo, disse, seria reunir diversos apoios em uma única causa. “Durante a ditadura militar havia muita gente na oposição, mas cada um defendia uma coisa. Uma corrente defendia a luta armada, outra era contra. Quando decidimos que o primeiro objetivo seria lutar por eleições diretas, conseguimos unir grupos heterogêneos e a coisa fluiu. No impeachment do Collor foi a mesma coisa, havia um objetivo comum”. (Agência Estado)