quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

DEPUTADOS ELEGEM O MELHOR E O PIOR SECRETÁRIO BAIANO


 
Otto Alencar, eleito melhor secretário
 
 
 
Paulo Câmara, pior secretário

OTTO ALENCAR É O MELHOR SECRETÁRIO, PAULO CÂMARA É O PIOR DO GOVERNO WAGNER

Os deputados estaduais elegeram nesta terça-feira (29) o secretário estadual e o dirigente de órgão de segundo escalão que mais se destacaram este ano no governo Jaques Wagner. Os mais votados são oriundos da era carlista: o vice-governador e secretário de infraestrutura, Otto Alencar (PSD), com 16, muito a frente do segundo colocado, Eduardo Salles (indicado pelo PP), como 9, e o diretor do Derba (2º escalão), Saulo Pontes, que teve oito votos.

Foi a primeira vez que os deputados elegeram os destaques do Executivo com base em projeto de lei apresentado pelo deputado Ângelo Coronel (PR). “O objetivo é justamente mostrar aos secretários e dirigentes como eles estão sendo vistos pelos parlamentares, como está a relação”, explicou Coronel. O deputado Paulo Rangel (PT) decidiu levar a sério o objetivo da proposta e pediu ao presidente da Assembleia, Marcelo Nilo (PDT), que revelasse quantos votos recebeu cada um dos dirigentes e secretários.

O plenário aprovou a proposta do petista e o resultado foi uma enxurrada de zeros, alguns comemorados com aplausos. Quando Nilo anunciou, por exemplo, que o secretário de Ciência e Tecnologia, Paulo Câmera, não recebeu um voto sequer, os parlamentares vibraram, governistas e oposicionistas unidos. E olha que o PDT, partido de Câmara, tem quatro deputados. E olha que o secretário até pouco tempo ocupava uma cadeira na Assembleia. Outro momento empolgante foi quando o deputado Sargento Isidório (PT) vibrou de pé quando ouviu que o titular da Fazenda, Carlos Martins, também não foi votado por nenhum colega. Os dois são pré-candidatos a prefeito de Candeias.

Outros secretários ilustres também ficaram no zero (mas com comemoração tímida dos parlamentares), a exemplo dos petistas Zezéu Ribeiro (Planejamento), Albino Rubim (Cultura) e Paulo Cézar Lisboa (Relações Institucionais), este último responsável pela articulação política do governo. Ou seja, quem deveria ter uma excelente relação com os parlamentares não tem a confiança de nenhum deles.

Entre os dirigentes de órgãos do governo, o zero mais comemorado foi o do diretor do Inema, Júlio Rocha. “Esse mereceu. Ele não atende deputado nem por telefone”, vibrou o próprio Marcelo Nilo, quebrando o protocolo e deixando de lado a imparcialidade de condutor dos trabalhos. (FONTE: SISAL NOTICIAS)