sábado, 7 de janeiro de 2012

RUI COSTA NA CASA CIVIL BAIANA


Foto: Manu Dias (Secom).
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QUEM GANHA E QUEM PERDE COM O RETORNO DE RUI COSTA AO GOVERNO BAIANO

O ano de 2012, ano de eleições municipais, promete importantes mudanças na política. Mudanças que poderão ser boas, não muito boas e péssimas para muitos. Sabendo disso é que os amantes da política especularam, especulam e vão especular por um bom tempo (meses) sobre o retorno de Rui Costa.

A chegada do licenciado deputado federal, que assumiu no dia 05 de janeiro a Casa Civil Estadual, promete grandes mudanças. No retorno do secretário baiano alguns recados ficam subentendidos. O principal, ele voltou para colocar "ordem na casa". Ou seja, a sua principal incumbência é dinamizar mais o governo, uma vez que os companheiros de primeira hora não conseguiram, exemplo disso é Cesar Lisboa que passou apagado no segundo mandato. Terá ainda, em ano de eleições, a tarefa de frear alguns e avançar outros na corrida eleitoral. E, ele mais que qualquer outro deseja avançar em vista ao governo baiano, o difícil é saber quem vai freá-lo.

Outro ponto importante, para quem especula a política, é que o retorno de Rui Costa é um recado direcionado a Otto Alencar. Afinal as eleições de 2012 serão contra não a oposição, mas contra o PSD, principal aliado do PT baiano. Um aliado que ficou forte ainda criança, já nasceu com as garras grandes e tende como pai Otto Alencar, bem mais articulador e experiente do que Geddel Lima.

Por outro lado a chegada de Rui Costa é uma vitória, em parte, dos petistas que comeram poeira e que nunca acreditaram na fidelidade de Otto e seus liderados. Para esses petistas já era hora de colocar limites no “governo” do vice-governador. Só que os petistas não podem esquecer que Rui Costa em outros tempos deixou de apoiar velhos companheiros para abraçar e receber o apoio de antigos filhos do Carlismo. Em alguns municípios, ele entregou de porteira fechada os cargos do estado às crias Carlistas e jogou no ostracismo antigos companheiros

As eleições de 2012 não serão contra a oposição, pois essa passará um bom tempo lutando até encontrar o verdadeiro herdeiro do patrimônio político deixado por Antônio Carlos Magalhães. Sabendo disso é que ACM Neto, Paulo Souto e Geddel vão reivindicar por tal patrimônio até o fim, ainda que finjam que não. Os petistas sabem, os especuladores também que essa herança clama por um herdeiro que certamente não será o Neto por falta de habilidade e de força (adjetivos que sobravam em seu avô), não será Paulo Souto por conta do desgaste político, também não será Geddel Lima por ser afoito e lhe faltar habilidade.

Para reivindicar a herança carlista apenas um permanece vivo e com muito poder no cenário político, Otto Alencar. Nesse sobra habilidade política, foi eleito o melhor secretário de Wagner em 2011 e, diferentemente de Paulo Souto, vive o seu melhor momento político.  E, talvez, seja o único capaz de unir os três líderes limitados da oposição baiana em vista de um projeto maior. O que ele não contava é que Wagner  acordasse do encantamento político e colocasse em seu caminho uma pedra de nome Rui Costa.

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